Sobre Nosso Passeio através o Céu Estrelado


Da Terra  ao Céu .......................
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................................   e ao Infinito ...................

CONSTELAÇÕES, ESTRELAS E OBJETOS CELESTES
(sob o ponto de vista do Mundo Ocidental)
 SUAS HISTÓRIAS, SEUS MITOS, SEUS SIGNIFICADOS
E SUAS SINTETIZADAS DESCRIÇÕES

Reunião das Informações,
suas traduções para a língua portuguesa (quando necessário), 
 Compilação e Comentários Pessoais:
Janine Milward



Os desenhos formados pelas estrelas - AS CONSTELAÇÕES - são como janelas que se abrem para a infinitude do universo e que possibilitam nossa mente a ir percebendo que existe mais, bem mais, entre o céu e a terra bem como percebendo que o caos, vagarosamente, vai se tornando Cosmos e este por nossa mente sendo conscientizado. Quer dizer, nossa mente é tão infinita quanto infinito é o Cosmos.

Com um abraço estrelado, Janine

http://www.atlasoftheuniverse.com/galchart.html

Se acaso você tiver à mão um mapa celeste, certamente irá bem acompanhar o andamento da descrição das constelações e das estrelas, vagueando de norte a sul, rodeando os céus estrelados, encantando-se, maravilhando-se, aprendendo e apreendendo sobre a magia que existe nos desenhos das constelações e nas luzes de suas estrelas...  E deixando sua alma, sua mente e seu coração voarem mais e mais longe, infinitamente distante, seja através sua visão a olho nú, direta ou enviesada, seja através um bom par de binóculos, através um simpático telescópio, através imensos telescópios ou mesmo virtualmente e/ou através instrumentos que nos revelam a infinitude de um universo que ainda vem sendo descoberto, não mais coberto, desvelado, não mais velado, a infinitude de um universo sendo revelado.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward 


AS 88 CONSTELAÇÕES





ALGUNS TEMAS COMPLEMENTARES


Dois Dedos Iniciais de Prosa


Em primeiríssimo lugar, eu gostaria de dizer que sou apaixonada pelo céu estrelado, literalmente falando - apaixonada - pelo céu - estrelado.  E foi por essa razão que vim morar e trabalhar num pedaço de chão um tantinho mais distanciado das luzes poluentes das grandes cidades e mesmo da pequena e provinciana cidade onde meu Sítio das Estrelas é situado.  Rendo meu total respeito a Tycho Brahe, por exemplo, que soube olhar para o céu estrelado e descrevê-lo como ninguém - a julgar pelo fato de que em sua época instrumentos ópticos ou não existiam ou eram raridades rudimentares (a nosso ver), ainda engatinhando seus primeiros passos.

Eu realmente lamento o fato de que a grande maioria dos Caminhantes dos Céus, dos Amigos das Estrelas, não mora em lugares distantes da poluição luminosa da Terra sendo levada até os céus, escondendo as estrelas de tal forma que pensam todos que existem apenas estrelas de primeira ou, no máximo, de segunda grandezas para serem olhadas!.... e, com sorte, Planetas como Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, que sorte (pelo menos os Planetas estão salvos!).

E, em continuidade ao meu pensamento, eu lamento o fato de que a grande maioria dos Caminhantes dos Céus não possa usufruir do embevecimento que a visão a olho nú sempre o céu estrelado nos traz: não existe tédio algum, jamais, sempre algo no Cenário Celeste muda, sempre a Lua, doce e mutável Lua, vai avançando de oeste para leste sempre inchando... e meio que aparentemente saindo do leste em direção ao oeste quando vai sempre desinchando...  Sempre podemos ver uma estrela cadente caindo ali atrás do morro...  Sempre podemos nos surpreender em encontrar alguma constelação que ainda não havíamos divisado...  Sempre nos maravilhamos diante da visão do Presépio - berço de estrelas-crianças, da Cabeça da Serpente tomando conta da Coroa Boreal, das duas Nuvens de Magalhães, da Cabeleira de Berenice, da Hidra enredilhando-se através várias constelações, do Rio Erídano com sua cabeceira aos pés do Gigante Órion e com sua foz bem ao sul, das estrelinhas tímidas e ziguezagueantes do Aquário, da Flecha e do Dolfim, da delicadeza das cordas da Lira, do mito de Andromeda sendo salva por seu Herói Perseus montado no cavalo alado Pegasus e ainda nos deixando perceber, com visão enviesada, a Galáxia nossa irmã com nome de Princesa, do tercinho encantador formado pelas Pleiades, do saco de carvão aos pés da Cruz, do revirão da Via Láctea acontecendo na cauda do Escorpião que ainda nos faz surpreender com a visão encantadora da Coroa Austral, com o Caminho de Algodão Leitoso espraiado pelos céus através estrelas e constelações, nossa Galáxia amada...., Sempre podemos exalar um suspiro de felicidade ao visualizarmos uma estrela piscando no oeste, ao cair da noite... quem será, ali, naquele lugar e naquela hora?.... Mercúrio!  Não é estrela porém pisca como uma estrela... você já notou isso?...É preciso olhar literalmente para o céu estrelado e com a visão desarmada, olho nu, noite após noite, para percebermos estes pequenos tesouros.

E ainda em continuidade ao meu pensamento exposto nos dois parágrafos imediatamente acima, eu lamento que o Caminhante do Céu não literalmente caminhe no céu... e sim somente  caminhe através as fotografias maravilhosamente maravilhosas que nos são apresentadas pelas revistas e pelos sites virtuais ou caminhe através os instrumentos ópticos disponíveis no mercado ou caminhe através os conhecimentos oferecidos pelos alfarrábios, talvez sendo bem-sucedido em preencher o vazio instaurado pelo seu não-olhar as estrelas do céu a olho nú, despido de qualquer outra questão e trajando apenas sua paixão pelo céu estrelado.

De qualquer forma, todos os Caminhantes do Céu são sempre privilegiados por serem apaixonadas pelas estrelas - seja pela maneira que for que vivenciem esta paixão.  O Céu sempre nos traz um sentimento de infinitude da vida... mesmo que saibamos que mesmo a vida no Céu está sempre em constante mutação, em constante movimentação, em constante transmutação.

................  É por esta e por outras tantas razões, que venho nomeando este meu Trabalho de DA TERRA AO CÉU E AO INFINITO. 

Este meu Trabalho pressupõe trazer ao conhecimento do Caminhante do Céu, do Amigo das Estrelas, as 88 Constelações acolhendo seus dados, seus mitos, suas histórias, suas estrelas, suas nebulosas, seus aglomerados globulares e abertos, seus aglomerados de galáxias, seus superaglomerados...., suas muralhas de luz e de sombra...., enfim, tudo aquilo que astronomicamente pode caber em nossos alfarrábios - ou pelo menos, tudo aquilo que eu, Janine, simples amante dos céus estrelados, conseguir amealhar a partir de minha compreensão ainda e sempre simplesmente amadora e respeitosamente braheana.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward





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